Índia

Buda nasceu no Nepal, mas alcançou a iluminação na Índia. No meio de uma sociedade hindu moralmente rigorosa, ele pregou “o Caminho do Meio” em um esforço para encontrar um ponto em comum entre a ala ascética extrema do hinduísmo e as práticas mais comuns que resultaram em ganância e exploração do outro.

Alguns chamaram o budismo de um movimento de reforma do hinduísmo. Agora, mais de 2.600 anos depois, os hindus na Índia estão achando os ensinamentos de Buda atraentes e estão se convertendo novamente. Isso é causado pelo sistema de castas que ainda governa a sociedade.

Os Dalits, também conhecidos como Castas Programadas, e os Adivasis/povos indígenas, também conhecidos como Tribos Programadas, compreendem 25% da população. Esses grupos foram oprimidos por milhares de anos devido ao sistema de castas. Mulheres e crianças são as que mais sofrem. As estimativas são de que 35 milhões de crianças são órfãs, 11 milhões são abandonadas (90% delas são meninas) e 3 milhões vivem nas ruas.

A Igreja na Índia é altamente diversa. As igrejas ortodoxas traçam sua herança até o apóstolo Tomé. Os católicos representam o maior grupo na Índia, com 20 milhões de fiéis, e são respeitados por seu trabalho com os pobres. Nos últimos 15 anos, as denominações evangélicas e pentecostais têm visto um crescimento explosivo.

Ao mesmo tempo, a perseguição à igreja cristã tem aumentado constantemente nos últimos anos. Em partes da Índia, multidões hindus queimaram igrejas e mataram seguidores de Jesus. Houve poucas repercussões, no entanto, já que 80% dos crentes são de castas mais baixas.